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Rui Costa lamenta morte de PM e se solidariza com agentes envolvidos na operação na Barra

Publicado em: 30/3/2021

por Matheus Caldas

Rui Costa lamenta morte de PM e se solidariza com agentes envolvidos na operação na Barra

Foto: Divulgação

Um dia após a operação que culminou com a morte do policial Wesley Góes, no último domingo (28), no Farol da Barra, o governador da Bahia, Rui Costa (PT), se solidarizou com o soldado e seus familiares nesta segunda-feira (29) (leia mais aqui). Ele também prestou solidariedade aos agentes envolvidos na operação.

 

“Quero lamentar profundamente o fato ocorrido neste domingo e ao mesmo tempo manifestar meus sentimentos à família do policial envolvido. Também quero estender minha solidariedade a todos os policiais que participaram da operação e colocaram suas vidas em risco”, escreveu, por meio de postagem no Instagram.

 

O petista também afirmou que, durante o fim de semana, sofreu ataques. “O final de semana foi de ataque a mim e a governadores e prefeitos do Brasil inteiro, mas não iremos nos intimidar com mentiras e ameaças. Reafirmo meu compromisso com o enfrentamento da pandemia e com a saúde e a vida dos baianos e baianas”, pontuou.

 

O chefe do Palácio de Ondina também disse que “continuará lutando dia após dia” para vacinar policiais militares e civis, para guardas municipais e trabalhadores da educação contra a Covid-19.

 

Por outro lado, Rui não se posicionou a respeito das ações de intimidação promovida por policiais eu estavam na Barra durante a operação para conter Wesley Góes. 

 

Os militares do Batalhão de Operações Policiais Especiais (Bope) atiraram no agente depois que ele atirou com um fuzil contra a guarnição, por volta de 18h30, após cerca de 3h30 de negociação sem sucesso. A ação aconteceu quando ele invadiu e ocupou a região do Farol da Barra. Após disparar, no início desta noite, contra a barreira policial que negociava com ele, o soldado recebeu três tiros e foi ao chão.

 

Nesta segunda, em entrevista coletiva, o comandante-geral da PM-BA, coronel Paulo Coutinho, afirmou que o histórico profissional e pessoal de Wesley não justificava o ato que ele teve no último domingo. Ele também indicou que os agentes envolvidos na operação adotaram protocolos de gerenciamento de crise na situação.

 

A morte do policial gerou reações de parte dos agentes da corporação. Ainda nesta segunda pela manhã, policiais de dirigiram à Barra para protestar contra o comando-geral da PM e fizeram um ato simbólico para lamentar o falecimento do soldado.

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