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Paulo Azi admite ACM Neto como candidato ao governo da Bahia em 2022: ‘Caminho natural’

Publicado em: 14/12/2020

por Matheus Caldas

Paulo Azi admite ACM Neto como candidato ao governo da Bahia em 2022: 'Caminho natural'

Foto: Paulo Victor Nadal / Bahia Notícias

Presidente estadual do DEM, o deputado federal Paulo Azi admitiu que o prefeito de Salvador – e presidente nacional democrata -, ACM Neto, deve ser mesmo o candidato do partido ao governo da Bahia em 2022. 

 

“Eu diria que esse é o caminho natural. Se as águas do rio correrem para o mar, ele será nosso candidato a governador em 2022. Muito mais que isso, esse é um desejo muito forte, há muito tempo existe uma necessidade que milhões de pessoas que vivem no interior do estado pedem e querem que esse modelo de gestão que foi implementado em Salvador, com os benefícios claros que foram auferidos pela população também concorra nos quatro cantos da Bahia”, afirmou, ao Bahia Notícias.

 

A entrevista do parlamentar ao BN contou com diferentes assuntos. Dentre eles, Azi analisou o desempenho da legenda nas eleições municipais deste ano no estado. Na visão dele, para além do planejamento feito pelo DEM, o desgaste do PT contribuiu para que a sigla obtivesse uma boa performance nas maiores cidades baianas.

 

“Isso ficou muito claro nas eleições e nas duas campanhas eleitorais no segundo turno em Feira de Santana e Vitória da Conquista, quando houve um embate ideológico acirrado, com a presença ostensiva do governador nos palanques dos seus candidatos e eles foram derrotados”, opinou.

 

Vale lembrar que, em Feira e Conquista, o DEM fechou apoio incondicional ao MDB de Colbert Martins e Herzem Gusmão, reeleitos para o segundo mandato. Em Feira, os democratas foram os maiores doadores da campanha de Colbert, com um aporte de R$ 530 mil. Já em Conquista, foram R$ 150 mil destinados a Herzem.

 

Azi também falou sobre os possíveis impactos que pode sofrer com sua imagem por ser um dos vice-líderes do governo do presidente Jair Bolsonaro (sem partido) na Câmara. “É difícil a gente fazer esse tipo de avaliação [se traz desgaste ou não] nesse momento, mas geralmente acho que o correto é as pessoas acompanharem o dia a dia do nosso posicionamento, principalmente nas votações e nos temas que são mais relevantes, a maneira que a gente pensa. Nosso partido não é de oposição ao governo. Bolsonaro, tem tido uma postura muito clara de independência. Não é um partido da base e não é de oposição, porque como eu disse, alguns temas nos aproximam, outros nos afastam”, analisou.

 

Ele, no entanto, se posiciona contrário ao presidente da República em relação ao combate à pandemia. “Temos o entendimento que essa postura do presidente de negar a pandemia não é a mais correta, acho que ele poderia assumir o papel de liderança máxima do nosso país e conduzi-lo num combate a essa pandemia que tem trazido um prejuízo de perdas de milhares de vidas no mundo inteiro”, criticou. Clique aqui e leia a entrevista completa!

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