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Heleno diz que críticas de nações estrangeiras sobre Amazônia visam derrubar Bolsonaro

Publicado em: 22/9/2020
Heleno diz que críticas de nações estrangeiras sobre Amazônia visam derrubar Bolsonaro

Foto: Reprodução/Estadão

O ministro do Gabinete de Segurança Institucional da Presidência (GSI), Coronel Heleno, disse nesta segunda (21), em audiência no Supremo Tribunal Federal (STF) para debater o Fundo do Clima (reveja), que as críticas contra a ação governamental sobre a Amazônia visam “derrubar” o governo Bolsonaro.

A audiência discutiu a ação movida por quatro partidos políticos que contestam o atraso do governo na aplicação dos recursos do Fundo do Clima, paralisado desde 2019.

“Não podemos admitir e incentivar que nações, entidades e personalidades estrangeiras, sem passado que lhes dê autoridade moral para nos criticar, tenham sucesso no seu objetivo principal, obviamente oculto, mas evidente para os não inocentes, que é prejudicar o Brasil e derrubar o governo Bolsonaro”, disse Heleno.

O presidente da Câmara, Rodrigo Maia (DEM), também participou da audiência e criticou o governo, afirmando que a gestão só passou a dar atenção ao Fundo do Clima depois que o PT, PSOL e Rede terem movido uma ação junto ao STF.

De acordo com Maia, em 2020 o governo destinou orçamento equivalente a apenas 67% do ano anterior ao fundo. “Em 2019, o valor autorizado inicialmente encontrava-se na média, contudo a execução efetiva dos recursos ficou próxima de zero”.

Também presenta no debate, o ministro do Meio Ambiente, Ricardo Salles, seguiu a mesma linha de Heleno e disse que o discurso de que o Brasil vive um retrocesso ambiental não é verdadeiro. Para Salles, a ação judicial perdeu o objeto e deveria ter a tramitação encerrada pelo STF, uma vez que o governo já teria comprovado o uso adequado do Fundo do Clima.

“Os fatos nem sempre correspondem às versões que são trazidas. Quando a gente verifica fato a fato a gente vê que aquela narrativa do desmonte, do retrocesso, da não preservação, do não cuidado não se sustenta. O que pode haver são visões diferentes de como fazê-lo”, disse Salles.

Heleno reconheceu que se trata de um “assunto é altamente polêmico” e disse que não há comprovação científica de que o aumento de incêndio nas florestas decorra de inação do governo federal.

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