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Coreia do Norte chama líder da Coreia do Sul de ‘fantoche traidor’ e ‘idiota diplomático’

Publicado em: 26/9/2023

A ditadura da Coreia do Norte chamou o presidente da Coreia do Sul, Yoon Suk-yeol de “fantoche traidor” e um “idiota diplomático” nesta segunda-feira (25), após Yoon classificar como “provocação direta” uma eventual ajuda militar da Rússia a Pyongyang, em seu discurso na Assembleia-Geral da ONU na semana passada.

 

“O fantoche traidor Yoon Suk-yeol, mesmo na 78ª Assembleia-Geral da ONU, difamou malignamente as relações entre a Coreia do Norte e a Rússia”, afirmou a agência estatal do regime, a KCNA.

 

Na última quarta-feira (20), Yoon usou seu discurso para criticar a aproximação entre Kim e Vladimir Putin. Os dois líderes se reuniram em Vladivostok, no extremo leste russo, em encontro que Seul e aliados ocidentais, como os Estados Unidos, trataram com preocupação diante da possibilidade de que os laços estreitados entre os dois fossem também militares.
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“É paradoxal que um membro do Conselho de Segurança da ONU, que é o guardião máximo da paz mundial, invada uma nação soberana e receba armas e munição de um regime que viola flagrantemente as resoluções do próprio Conselho”, afirmou Yoon no púlpito da Assembleia-Geral, em Nova York, fazendo referência à invasão da Ucrânia pela Rússia.

 

“É evidente que um sujeito cabeça de lixo não pode entender o significado profundo e enorme do desenvolvimento das relações amigáveis entre a Coreia do Norte e a Rússia”, publicou a KCNA. “Ninguém no mundo daria ouvidos ao ataque histérico do fantoche traidor Yoon Suk-yeol, que só carrega a vergonhosa fama de ser politicamente imaturo, um idiota diplomático e um líder incompetente”.

 

A agência estatal não fez referências a qualquer pacto relativo ao comércio de armamentos e tecnologia militar com a Rússia, dizendo apenas que é natural e legítimo que países vizinhos mantenham-se próximos um do outro.

 

O porta-voz do Ministério da Unificação sul-coreano afirmou que os insultos da KCNA demonstram o “sistema inferior da Coreia do Norte, que carece de etiqueta básica e bom senso”.

 

Durante sua visita a Vladivostok, Kim afirmou que Putin tem seu “total apoio na luta sagrada contra as forças hegemônicas” e brindou por uma vitória russa na Guerra da Ucrânia. O norte-coreano visitou e conheceu as instalações do cosmódromo de Vostótchni, base espacial inaugurada em 2016.

 

Embora nenhuma troca de tecnologias tenha sido oficializada, a visita carregou recados óbvios. No final de agosto, Pyongyang falhou em sua segunda tentativa de lançamento de um satélite espião —Japão, Coreia do Sul e Estados Unidos repudiaram a ação.

 

Uma das preocupações dos três aliados com relação ao encontro é a de que Moscou contribua com tecnologia aeroespacial e balística para o programa espacial e de armas, inclusive nucleares, norte-coreano. Em troca, Kim forneceria a Putin armamentos e munições convencionais para aumentar o esforço na fronteira do conflito com a Ucrânia.

 

Antes do início da reunião entre os dois, Putin foi questionado sobre o fornecimento de tecnologia de foguetes e satélites à Coreia do Norte. “Foi para isso que viemos aqui”, afirmou, referindo-se ao cosmódromo.

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